Há tempos existe entre os homens uma relação de domínio em que uns se submetem aos desejos e força de outros. Para tanto, a construção dessa imposição tem de ser “aceita” por todos os membros da comunidade, ou seja, tem de ser valor moral, tornar-se cultura. Dessa forma aconteceu com os que dominavam a esfera religiosa ocidental, que agora é uma instituição e as demais parcelas da sociedade ocuparam o único lugar que sobrou: o da passividade, naturalização, pecado e castigo.
A posição do sacerdote, em geral, é tida como divina, ele é o interlocutor de Deus, é quem interpreta as leis celestiais. Este discurso ideológico tornou-se comum, é aceito e inquestionável; assim, foi roubada do homem sua liberdade e a atribuíram a uma divindade. Aceitamos essa realidade porque a nós parece normal e imutável, pois a religião, Estado e família aparentam não ter partido dos homens.
Esta inversão de valores trouxe ao nosso tempo consequências avassaladoras: a ética religiosa voltou-se à moral burguesa e os fiéis são vistos como clientes responsáveis pelo recheio dos cofres de instituições. Nunca, como antes, foi proposto aos crentes voltarem os olhos apenas para si, se afastando e esquecendo o todo: os problemas sociais.
Se ao homem moderno resta apenas aceitação passiva, a perda da noção de conjunto e a indiferença ao próximo. Então Deus esta morto, pois se resumiu a uma idéia pronta, fechada e acabada. O ato ecumênico do diálogo entre culturas e religiões se aponta como uma boa saída ao melhoramento da vida em sociedade.
A posição do sacerdote, em geral, é tida como divina, ele é o interlocutor de Deus, é quem interpreta as leis celestiais. Este discurso ideológico tornou-se comum, é aceito e inquestionável; assim, foi roubada do homem sua liberdade e a atribuíram a uma divindade. Aceitamos essa realidade porque a nós parece normal e imutável, pois a religião, Estado e família aparentam não ter partido dos homens.
Esta inversão de valores trouxe ao nosso tempo consequências avassaladoras: a ética religiosa voltou-se à moral burguesa e os fiéis são vistos como clientes responsáveis pelo recheio dos cofres de instituições. Nunca, como antes, foi proposto aos crentes voltarem os olhos apenas para si, se afastando e esquecendo o todo: os problemas sociais.
Se ao homem moderno resta apenas aceitação passiva, a perda da noção de conjunto e a indiferença ao próximo. Então Deus esta morto, pois se resumiu a uma idéia pronta, fechada e acabada. O ato ecumênico do diálogo entre culturas e religiões se aponta como uma boa saída ao melhoramento da vida em sociedade.
Rômulo N. Filgueira