Aqui no Alpendre você encontra:

Filosofia, Religião, Ciência, Entretenimento... nossos autores estão particularmente envolvidos nessas diferentes áreas: Rômulo (Filosofia), Ciço (História), Júnior (Poesia Popular e Matemática), Igor (Engenharia). Aqui procuramos sempre a interdisciplinaridade, até porque os posts dos nossos membros nem sempre falam de suas áreas. Portanto, sinta-se a vontade para puxar um tamburete e começar a conversa no alpendre! Abraços...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"Meu Quarto Baú de Rimas"

Após sucesso do lançamento do quarto livro “Meu Quarto Baú de Rimas”, do poeta Dedé Monteiro, em Recife, promovido pela editora Bagaço, e das homenagens no 3º Pajeú em Poesia, que aconteceram nesse final de semana, o poeta prepara-se para mostrar seu mais novo trabalho no interior do estado.


Dia 06 de Janeiro o lançamento acontecerá em de Afogados da Ingazeira, no Cine Teatro São José e no dia 08 do mesmo mês no Marcelo´s Bar em São José do Egito.


As informações foram dadas pelo próprio poeta em entrevista a Anchieta Santos na Rádio Cidade FM. Esperamos todos lá, prestigiando nosso grande poeta.


Perguntei ao mesmo sobre o lançamento em sua cidade natal (Tabira – PE) ele disse que está sendo agendado a data junto com a APPTA, a Associação dos Poetas Prosadores de Tabira, cujo poeta faz parte.

Júnior Guedes

3º Pajeú em Poesia

O poeta tabirense Dedé Monteiro foi homenageado no 3º Pajeú em Poesia que aconteceu nesse sábado passado em Afogados da Ingazeira, o evento contou com a presença do violonista Edierck José, os cantadores Diomedes Mariano, João Paraibano e Sebastião Dias, os declamadores Chico Pedrosa, Dudu Morais, Zé de Mariano, Albino Pereira, Felipe Júnior, Gonga Monteiro, Paulo Monteiro, Felipe Amaral, Júnior Guedes, Lúcio Luiz, dentre outros.

O evento, organizado por Alexandre Morais (Poeta e jornalista do blog Cultura Coisa e Tal), acontece todo ano e traz como principal tema a poesia sertaneja, cantada e declamada por cantadores, declamadores e admiradores da cultura popular.

Veja algumas fotos do evento:

Alexandre Morais (idealizador do Evento), Paulo Henrique (neto de Dedé Monteiro) e Dedé Monteiro (homenagado da noite)


Violeiros Sebastião Dias, João Paraibano e
Diomedes Mariano


Chico Pedrosa (poeta)


Edierck José (músico afogadense)



Gonga Monteiro (poeta tabirense e irmão de Dedé Monteiro)


Felipe Jr. (poeta egipciense)



Albino Pereira (poeta tabirense)


Zé de Mariano (poeta tabirense)

Paulo Monteiro (poeta tabirense e irmão de Dedé Monteiro)


Dudu Morais (poeta tabirense)


Lúcio Luiz (poeta afogadense)


Júnior Guedes (poeta e sobrinho de Dedé Monteiro)


Fotos: Claudio Gomes


O evento ainda contou com um vídeo onde o neto de Dedé Monteiro, Paulo Henrique, declama a história do poeta, mostrando uma coleção de fotos saudosas. Quando tiver acesso ao video postarei aqui.

Júnior Guedes

domingo, 21 de novembro de 2010

Tensão a Música e Bebidas

Tive a oportunidade recentemente de ir a uma festa, uma confraternização onde todos se divertiam, bebiam, dançavam, falavam de suas rotinas, suas queixas. Um ambiente saudável sem dúvidas. Todos pareciam estar muito bem com a própria vida e com os demais, naquele momento os problemas pareciam não existir e a harmonia daquela micro representatividade era divinamente bem quista, todos se adoravam ,se queriam.

Por um momento passei a me perguntar: será mesmo? Nenhuma pessoa neste ambiente sente uma angústia sequer? Passei a me concentrar em um único diálogo por vez, nas roupas, penteados, gestos e olhares, no tratamento que alguns tinham com seu vizinho e com o garçom, no pessoal da recepção e no barman. Todos vestiam máscaras e era vitrine, representávamos àquele momento um papel e tínhamos a obrigação de sermos bem apresentados e de não fugirmos em nenhum momento do aceitável, do permitido e apreciável, pessoas que por um acaso fujam deste “padrão” ganham visibilidade de reprovação, são descartadas, postas ao canto, não são dignas de serem olhadas nem de terem voz, são os empoeirados.

Repentinamente tudo aquilo se transformou em uma grande tensão, todos à mesa, salão ou os que circulavam se torturavam para que sua pessoa desse certo. A tensão se dava em que tipo de bebida se consumia a forma de se dançar e falar. Em uma paquera ambos os lados teriam de se esforçar na tentativa de passar uma imagem de quanto seria bom ao outro tê-lo ao lado. Essa inquietude de nosso tempo foi naturalizada ao ponto de exercermos e reforça-las todos os dias sem que nos déssemos conta disto, aparentemente não nos fazem mal algum sermos assim, caçadores e predadores de nós e de tudo que nos rodeia, de sermos patologicamente desiquilibrados ao ponto de abrirmos mão do bem-estar.

O delírio se estende (está presente) em todas as relações sociais, a “vila comunitária” inteira é uma grande tensão. Uma casa luxuosa é tensa, pois recai sobre o desejo de tê-la, desta forma, por parte do proprietário e é ao mesmo tempo violenta para os que entram nela, os que não a têm, já nesses também é estimulado o desejo e a relação proprietário-visitante é verticalizada, ou seja, é dada de cima para baixo e em tal ordem. O carro do ano é tenso, é para os vizinhos; o salário recheado é muito tenso quando a ele é submetido certa quantidade de empregados e realiza compras rotineiramente; a Escola reserva sua “tensidade” quando os grupos têm de se afirmar: o dos professores, dos descolados, das lindas, dos inteligentes. Vivemos o auge da tensão científica que tenta explicar algo como a dança, onde sua essência não reside em sua explicação, mas no ato de dançar simplesmente.

O mundo da moda há anos investe pesadamente em seu caráter tenso por meio de gerar insatisfações com o estilo, tempo e corpo. Seus ciclos devem ser rigorosamente cumpridos a fim de garantir metas (de fim de ano, temporada, época, estação); e a indústria da justiça está a todo vapor, vence o que melhor jogar. Passamos a nos vender o tempo inteiro, por isso nos castigamos para nos tornamos um bom produto: um bom aluno, bom mestre, bom doutor, ter um corpo esbelto, ser melhor analista, o melhor companheiro, o melhor comentarista, o mais responsável e apto.


A tensão faz parte de nossas vidas e livrar esse mal às futuras gerações se tornou uma das tarefas da atualidade, para isso teremos que questionar muitas coisas: quem somos? O que estamos fazendo de nós e dos semelhantes? Para onde, afinal, estamos caminhando? São velhas perguntas que nunca devem parar de serem formuladas.

Rômulo Filgueira

Eleições Passam e a Luta Deve Continuar


Finalmente as eleições acabaram e as muitas lutas que travamos no Alpendre e no dia a dia se deram a nosso favor. Como muitos afirmam “nada nos garante que Dilma dará continuidade ao projeto Lula, afinal nós nem a conhecemos!”; porém, acredito que se tivermos chance de que isto ocorra é em seu governo, e conhecemos, muito bem por sinal, José Serra -um homem de centro e sem inspiração- a “alma privatizadora do Brasil” como afirmou seu co/partidário FHC.

Não falarei em eleições por um bom tempo, mas como é a despedida do tema e aproveitando o embalo quente, gostaria de deixar minha recusa a respeito de uma verdadeira caçada que ocorreu a procura da ficha de nossa presidenta na época de sua luta à ditadura. O “supremo” tribunal militar (STM) liberou em fim tal documento (que foi quase uma exigência da Folha de São Paulo nos períodos de campanha).

O site O Globo postou o dossiê depois da meia noite (por que tão tarde?), mas o que me impressionou de fato não foi à matéria em si. Não foi surpresa alguma que a Folha e a própria Globo fossem atrás de registros como este. Mas, chamou minha atenção os comentários sobre a matéria, a agressividade de alguns, e a distorção que se forma a respeito do que foi a resistência ao governo militar, lutou-se por liberdade, por direitos políticos; direitos civis foram caçados por atos institucionais; meu próprio pai, por exemplo, votou pela primeira vez para PRESIDENTE por volta dos 30 anos de idade. E houve comentários que afirmavam não ter ocorrido qualquer mudança no cenário nacional desde os militares, de colocar no mesmo patamar de tortura e perseguição militares e “resistentes”, os taxam de terroristas ainda hoje, comentários estes, no mínimo, irresponsáveis.

Estamos de olhos bem abertos em relação ao novo governo que dará início, devemos por nossa sensibilidade e criticidade a favor da cidadania; depois de todo bombardeio de podridões que houve nas eleições 2010, talvez seja hora de começarmos a exigir processos limpos e que os danos causados pelas mentiras que saem das bocas de alguns possam ser devidamente corrigidos com punições.

Rômulo Filgueira.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Fim das eleiçoes!!!


Pessoal, acabou!!

Agora temos um novo presidente, que na verdade é PRESIDENTA!

vamos continuar aqui nossas críticas ao governo e também, logicamente, a oposição (do governo)...

VAmos voltar aos velhos posts de coisas que legais! :D kkkkk



AbÇ a todos! Cícero Filgueira

sábado, 23 de outubro de 2010

era uma vez um JORNALISTA

Todos sabem muito bem que tenho severas críticas a grande mídia, elitista e descompromissada. Resolvi postar um artigo de Pedro Bial, que nem está aparecendo muito ultimamente. Por quê?

Artigo de Pedro Bial sobre as Eleicões

O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que um
filho seu não foge à luta. Tanto Serra como Dilma eram militantes
estudantis, em 1964, quando os militares, teimosos e arrogantes,
resolveram dar o mais besta dos golpes militares da desgraçada
história brasileira. Com alguns tanques nas ruas, muitas lideranças,
covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento histórico
brasileiro, colocaram o rabinho entre as pernas e foram para o Chile,
França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante
longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários.
Foi nas belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua
esposa, Mônica Allende Serra, chilena.

Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está
escrito em nosso Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com
suas próprias vidas, sofreram prisões e torturas infindáveis,
realizaram lutas corajosas para que, hoje, possamos viver em
democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.

Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da
solidariedade e da democracia. Foi presa e torturada. Não matou
ninguém, ao contrário do que informa vários e-mails clandestinos que
circulam Brasil afora.

Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou
eleitor. Somente por estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff
guerreira, já me bastam para definir o voto na eleição presidencial de
2010. Detesto fujões, detesto covardes!

Pedro Bial, jornalista.

Rômulo N. Filgueira

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

com a voz, um educador...

Educar para termos uma nação livre: Por que precisamos votar em Dilma?


Artur Gomes de Morais

professor titular do Centro de Educação da UFPE

Durante os anos de FHC e SERRA, as universidades públicas foram sucateadas. Nos últimos anos do período 1994-2002, as reitorias daquelas universidades não tinham dinheiro para pagar contas de água e luz. Quando muitos professores se aposentaram, com medo da mudança de regras da previdência, concursos públicos não eram feitos. Não havia dinheiro para pesquisa e as bolsas de mestrado e doutorado foram congeladas, assim como os baixos salários dos professores. O Provão, originalmente bolado para mostrar que as universidades públicas teriam baixo nível, revelou, ao contrário, que elas eram, geralmente, os melhores centros de ensino e o principal espaço de pesquisa no país. Apesar disto, durante os oito corruptos anos de FHC e de SERRA, os empresários interessados em vender diplomas foram estimulados a abrir faculdades em cada esquina. O irmão do ministro Paulo Renato, de triste memória, era e é um desses mercadores do ensino superior.

Durante os quase oito anos do governo de LULA e DILMA, 14 novas universidades federais foram criadas e, em 45 delas, novos campi foram criados, como é o caso da UFPE e da UFRPE. Muitos concursos vêm sendo realizados e a necessidade de formarmos mestres e doutores para atuarem no ensino superior continua uma bela realidade. Ao lado da expansão das vagas em universidades públicas, o governo também ampliou o número de bolsas para custeio de cursos em faculdades privadas, através do PROUNI. O número de bolsas de mestrado e doutorado vem crescendo anualmente, assim como foi corrigido o valor das bolsas que estavam congeladas entre 1994 e 2002. Desde 2003, a cada ano, agências como o CNPq abrem editais de financiamento à pesquisa, atendendo áreas que, antes, eram praticamente esquecidas, como é o caso da Educação e das Ciências Humanas.

Nos tempos de FHC e SERRA não foi criada nenhuma escola técnica. Os recursos de financiamento da educação só se destinavam ao ensino fundamental (1ª. à 8ª. série) e os alunos da educação infantil, da EJA e do Ensino Médio não tinham direito a livros e outros materiais didáticos financiados pelo governo federal. Aliás, eles só teriam vagas nas escolas públicas se os governos municipais ou estaduais decidissem neles investir.

Nos quase oito anos do governo de LULA e DILMA foram criadas 214 escolas técnicas. O novo financiamento da educação (FUNDEB) passou a incluir a pré-escola, a EJA e o ensino médio. Com a ampliação do ensino fundamental, todas as crianças pobres do Brasil passaram a ter uma vaga garantida, nas escolas públicas, aos 6 anos de idade (e não aos 7, como era antes).. Aliás, graças a uma lei aprovada no governo de LULA e DILMA, a partir de 2012, todas as crianças brasileiras terão acesso à pré-escola, nas redes públicas, a partir dos 4 anos. Isto, felizmente, também ajudará a diminuir o fosso entre ricos e pobres.

Ainda temos muito, muitíssimo por avançar. Mas, é claro, não podemos deixar os que privatizam e destroem a escola pública voltar ao poder. Por isso, voto em Dilma, com toda a tranqüilidade e esperança de que continuaremos a lutar, diariamente, para ter educação de qualidade para todos. E conto com você nessa batalha.


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Postado por: Cícero Filgueira

ERA UMA VEZ UMA MÍDIA SÉRIA

BEM, PARA DEIXAR CLARO QUE EU NÃO SOU CONTRA A MÍDIA, MUITO PELO CONTRÁRIO... ACHO QUE A MÍDIA PODE SER UM IMPORTANTISSIMO VÉICULO TRANSMISSOR DE IDEIAS, ETC...

POSTO ESSE VÍDEO E APLAUDO O EXEMPLO DE JORNALIS QUE É O PAULO BERINGHS!



CÍCERO FILGUEIRA

terça-feira, 19 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

era uma vez um TEÓLOGO e alguns ARTISTAS...

A notícia:

Um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader e Eric Nepumuceno está articulando adesões ao manifesto abaixo de apoio político a eleição de Dilma Roussef. Se você puder aderir agradeceríamos muito: mande sua adesão para emirsader@uol.com.br; ericnepomuceno@uol.com.br

E, se você puder, divulgue aos seus amigos do Rio para participarem do Ato político de entrega do manifesto à candidata, no Teatro Casa Grande, dia 18 de outubro, às 20 hs (Rua Afranio de Mello Franco, 290- Leblon- Rio de janeiro).

Manifesto de artistas e intelectuais pró-Dilma

Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimento econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.

Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desigualdade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.

Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.

Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.

Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.

Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.

- Leonardo Boff

- Chico Buarque

- Fernando Morais

- Emir Sader

- Eric Nepumuceno

Rômulo N. Filgueira